O assunto de hoje é: a base são-paulina.
Todos sabem que o São Paulo é o clube no país que mais investe nas categorias de base. Não atoa já revelou grandes nomes do futebol mundial, como Kaká e Luís Fabiano. Porém, ultimamente é um dos que menos sabe aproveitar os frutos desse trabalho.
Li agora pouco que o tricolor gastou cerca de R$ 19 MILHÕES com os futuros craques de Cotia. Só para método de comparação, o Corinthians gastou R$ 6 Milhões.
Tudo bem que no grupo principal existem 13 jogadores que são "crias" do clube.
Mas dava para fazer melhor.
Digo isso analisando esses fatos:
* O São Paulo vendeu precocemente uma de suas promessas para o Chelsea. Trata-se do atacante Lucas Piazon, que beira os 18 anos (estou com preguiça de pesquisar a idade dele certinho hehe). Sabem quantas vezes ele atuou no elenco principal? 0. Isso mesmo: ele nunca jogou pelo time profissional. Ou seja: não criou uma identificaçã com o clube, pode estar indo cru para o exterior, pode se queimar... Ou seja (novamente): só demonstra que o tricolor não está nem aí para seu futuro fora de campo, só quer saber do lucro em cima do atleta (ele foi vendido por aproximadamente 10 milhões de euros).
* O time havia feito contrato de gaveta com vários atletas. Isso resultou na perda de alguns, como o jovem Oscar, campeão sul americano e mundial pela seleção brasileira sub-20, além de já ter sido convocado pelo técnico da seleção principal, Mano Menezes. O craque agora atua pelo Internacional, clube aonde ele chegou de graça, sem que o São Paulo recebesse nenhum tostão.
Lucas, Henrique, Casemiro e Lucas Piazon: jovens revelações da base tricolor
* Outro caso de indignação: mesmo gastando tudo isso, o clube arrisca altos investimentos com jogadores vindos de fora, como William José. Jovem, o clube pagou caro por ele. Porém, possui outro atacante similar (ou até melhor), que é o Henrique, que foi o artilheiro e eleito o melhor jogador do Mundial sub-20, vencido pelo Brasil.
Essas são algumas provas da infantilidade dos dirigentes em relação aos novos jogadores. Isso demonstra que na busca do lado financeiro, muitas vezes o lado humano do atleta acaba sendo reprimido, sem se as consequências sejam previamente medidas.
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